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As gravatas não deveriam ser usadas agora

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As gravatas não deveriam ser usadas agora . Tanto cuidado com as máscaras, as luvas, a roupa, os óculos, e ninguém se lembrou das gravatas , que ainda são usadas. Como se trata de um acessório que raramente vai para lavar, a não ser que fique suja com sopa ou qualquer molho. É uma sugestão para a Direção Geral de Saúde. © António José Boita Paulino

A Biblioteca da Vila, conto de Miguel Beirão da Veiga

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Um conto de um amigo, Miguel Beirão da Veiga: --------------------- A BIBLIOTECA DA VILA (Conto em tempo de covid) A biblioteca, situada num edifício no centro da vila, a antiga escola da Câmara, ou mais precisamente na ala feminina da escola, pois a ala masculina, de igual dimensão e simetricamente disposta, é agora o centro de dia onde os idosos passam algumas horas, dormitando, mas também conversando com os amigos. Muitos deles recordam ainda os tempos em que corriam para aquele mesmo edifício, para aprender a ler e a contar com uma professora que, por vezes, tinha de atender a ambos os lados da escola. Boas recordações desses tempos, melhores as recordações do que o tempo por lá passado, principalmente os que tiveram como professora a D. Regina, mestra ríspida que não permitia qualquer brincadeira dentro da sala de aulas. Alguns ainda se lembram dos tabefes ou puxões de orelhas, que na altura doíam mais no orgulho que na pele, embora agora tudo isso dê azo mais a

"Para que se perceba lá em casa"

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"Para que se perceba lá em casa" A quantidade de vezes que certos especialistas, habituados às linguagens cifradas dos seus conhecimentos, nos brindam com esta frase. Não seria melhor fazerem as suas intervenções, de forma a que todos percebam, sem ter de nos chamar ignorantes a cada passo. Reflexões do confinamento…

Estudo sobre a mortalidade nestes tempos

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Ponteira © António José Boita Paulino Um estudo feito aqui, na escola Little John, no  interior e tendo por base os dados que constam da Vigilância da Mortalidade e com a ajuda de uma folha Excel, chega-se à seguinte conclusão: De 2015 a 2020, e até ao dia 27.Abril, e não esquecendo que o ano de 2016 e 2020 são bissextos, verifica-se que a mortalidade este ano, e até agora, é superior em 1,98 % à média dos 5 anos anteriores.

Os números do Covid-19

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© António José Boita Paulino Daqui a umas semanas, quando tudo isto acalmar, vai ser o tempo para sabermos as trapalhadas que foram feitas com os números de infetados, de mortos e recuperados desta pandemia.  Aquilo que cada país achou ser oportuno divulgar (ou não) em função da sua gestão da informação. De resto isto já acontece agora com os países que só dão conta dos mortos registados nos hospitais, não considerando os que morreram em casa ou nos lares. E, portanto, a comparação dos dados entre países, não tendo por base os mesmos critérios, acaba por ter pouco valor. Daqui a uns anos, quando houver dados mais fiáveis, então será possível ver o impacto na mortalidade de cada país, e então perceber quem lidou melhor com esta emergência. F

Este meu 25 de Abril

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1º de Maio, 1974 © António José Boita Paulino Gostei muito da minha comemoração do 25 de Abril, à varanda com a Anita, cantando a Grândola e o Hino Nacional, com os vizinhos dos prédios da frente. Assim cada um teve a oportunidade de o celebrar e sentir o que o 25 de Abril, foi, e é para cada um de nós, e aquilo que queremos que não desapareça. Não foi preciso desfilar para mostrar se o meu cravo é maior que o teu... nem transferir para os discursos na AR aquilo que é o meu 25 de Abril. 1º de Maio, 1974 © António José Boita Paulino

Este 25 de Abril, na Assembleia da República

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Meca (Alenquer), © António José Boita Paulino Estes discursos comemorativos do 25 de Abril, hoje, na AR, fazem lembrar aqueles fados, que quando não têm qualquer tema para cantar, falam sobre o próprio fado... E assim tivemos metade do tempo de cada discurso, foi a tentar justificar porque se estava ali (ou não se deveria estar). O 25 de Abril, e aquilo que nos faz recordar e festejar, merecia melhor do que isto. Por outro lado dá que pensar que muitas destas evocações não colam com a atual população portuguesa. Mais de metade dos portugueses já nasceu depois do 25 de Abril (ou eram muito pequenos, naquela data), e portanto a liberdade não é uma conquista contra uma ditadura, mas sim uma forma de viver. E estes não conheceram outra forma de vida, felizmente.