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A mostrar mensagens de janeiro, 2004

Círculos governamentais

Ele há coincidências... Não é que todos os governos passam os dois primeiros anos de governação a dizer que não conseguem fazer nada de bom devido à pesada herança do passado (ou seja do governo dos outros ). Durante esse período ele é o corte nas despesas públicas, nos aumentos salariais, a crise, e todas as desgraças imagináveis... Depois começam a aproximar-se as próximas eleições, e como que por magia o discurso muda: "devido aos sacrifícios passados e à boa governação, a vida vai melhorar". Tenho quase a certeza de que com este governo não vamos fugir a este tipo de regras. E em Junho próximo, no início das movimentações do futebol do Euro 2004, teremos aí as eleições europeias. E parece-me que a nossa vida política vai em breve mudar de rumo. Com remodelações ou sem elas, com retenções na fonte não pagas a quem se deviam e outras eventuais habilidades, lá caminharemos rapidamente para a felicidade. Gostava de me enganar, mas é a vida... ajp

Marte

Com as arrumações que me têm absorvido todo o tempo disponível, nem tenho conseguido acompanhar as andanças dos robôts em Marte. Lembro-me bem do que vivi no início do Verão de 1969, durante a madrugada a ver a preto e branco a chegada do Homem à Lua. Creio que na altura isso foi encarado como uma fase nova da vida do Homem, que assim conseguia ultrapassar muitos dos obstáculos que se encontravam então nesta Terra, e talvez, quem sabe, seria a descoberta de uma nova forma de vida. Passaram trinta e cinco anos. Dos problemas então existentes, alguns resolveram-se, outros agravaram-se, e inventaram-se outros. Está visto que não é a descoberta do espaço que melhora a nossa vida. Mas sempre podemos ter esperança, de que do outro lado nos apareça um marciano, que nos ensine uma outra forma de vida. Talvez melhor que a nossa. Sinceramente espero isso. ajp

Arrumações

É por causa das arrumações que não me resta nenhum tempo para reflectir e escrever aqui. Mas ainda não foram as arrumações em casa, sempre à espera de melhores dias. Agora, como sabem, o problema é o de arrumar da melhor maneira possível, mais de 3000 referências diferentes de medicamentos e produtos conexos. O objectivo é para que, dentro em breve, os nossos vizinhos, que nos visitarem para aliviar as dores, não fiquem mais doentes por estarem muito tempo à espera que se encontrem os remédios que lhes fazem falta. É certo que a minha mulher diz, que na maior parte das vezes, o que eles (os doentes) andam à procura, não é de remédios para o fisíco, mas para a alma. E com um pouco de conversa com quem tiver paciência para os ouvir, é meio caminho andado para a felicidade do dia a dia. Estamos a trabalhar para isso. ajp

Novos projectos

Hoje foi um dia importante aqui pelas nossas bandas. Estamos na fase final de um grande projecto. Foi inspeccionada e aprovada a instalação da Farmácia ANAMAR. O grande projecto da minha mulher Ana Maria. Agora só temos de esperar a entrega do alvará, arrumar medicamentos e preparar tudo para abrir. O nosso lema passa a ser: "vivinhos, mas doentinhos..." ajp

Sempre ao ataque

Encontrei no avatares de desejo um assunto que me interessa partilhar, e que tem que ver com o recente jogo Benfica-Sporting. Diz este amigo que " hoje em dia quando vejo um Benfica-Sporting torço por quem ataca. Longe vão os tempos em que esmiuçava o calendário e a tabela classificativa para aquilatar das possíveis consequências para o Porto. (...) Também estou para aí virado. Apesar de ser adepto do Benfica, o que entusiasma mais no futebol é uma boa jogatana. Com muitos ataques e golos se possível. E é para isso que este jogo foi inventado. É pena que isto não seja bem ensinado aos nossos jogadores, que creio, continuam a sofrer daquele síndroma do Paulo Futre. Na altura em que este jogava em Itália, dizia-se que o problema dele, é que era capaz de driblar cinco jogadores italianos dentro de uma cabine telefónica, mas era incapaz de encontrar a porta de saída.... [na altura as cabines telefónicas tinham portas] ajp

A minha fé e os outros

De vez em quando temos de preparar aqui em casa (às vezes com outros amigos), temas para debate num grupo alargado de pessoas, que se reune uma vez por mês. Trata-se do Movimento Metanoia - Movimento Católico de Profissionais, a que pertencemos. Desta vez vamos propor para este encontro (que será já na 6ª feira, 9.Jan.04), uma reflexão sobre o nosso caminho de aproximação ou afastamento à fé e ao transcendente. Como é que chegamos à fé? A fé é algo que é para cada um de nós, uma descoberta e pesquisa pessoal, ou estamos dependentes do caminho que nos é traçado por outros? E se tem sido bom e estimulante para nós esta caminhada, como é que a vamos transmitindo aos outros? Por exemplo, no nosso núcleo mais restrito, a família. Como é que fomos transmitindo aos nossos filhos a nossa prática de fé? Como ligamos a nossa vida à fé? Na nossa vida profissional, perante os nossos colegas, clientes e fornecedores das nossas actividades, que testemunho damos da fé em Jesus Cristo

Apanha nocturna de caracóis

Se fosse dia 1 de Abril... mas não. Estamos no início de mais um ano e o jornal Público brinda-nos com uma notável notícia que pode ajudar na recuperação da nossa economia. E nestes tempos de grandes tecnologias, e da necessidade de formação profissional, afinal sempre nos podemos safar, apenas com um saco, uma lanterna e partir à noite à procura de uns bichinhos que andam aí pelas serras, no meio das pedras e arbustos. A nossa vantagem é muito grande. É que eles, os caracóis, deslocam-se muito lentamente, e assim não teremos de correr muito para os apanhar. Se eles sabiam isto lá por Bruxelas, já nos teriam retirado da lista dos mais pobres, tendo em conta a riqueza económica que anda aí pelas serras portuguesas. E enquanto o caracol não for um animal em risco de deparecimento, é aproveitar... O melhor é passar a andar com um saco. Nunca se sabe os caracóis que posso encontrar e talvez pagar a próxima bica. ajp