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A amizade sem data

A aproximação foi num encontro de jovens. Ficámos logo amigos. Nesse tempo, escrevíamos cartas, muitas e extensas. Era assim que todas as semanas íamos sabendo um do outro, apesar da longa distância entre a vida dela e a minha. Partilhávamos as coisas boas e também as preocupações das nossas vidas. Era um tempo, em que a chegada do carteiro era aguardada com entusiasmo. E mantivemos esta amizade epistolar durante bastante tempo. Não nos encontramos muitas vezes, mas apesar disso a escrita ia alimentando esta amizade. Uns anos depois reorganizamos as nossas vidas e deixamos as cartas e deixamos de saber um do outro. Construímos as nossas vidas, casamos, tivemos filhos e a memória foi-se apagando. Há pouco tempo decidi procurá-la. Até foi fácil. A lista telefónica na net. Um primeiro telefonema. Um pouco a custo expliquei quem era e ao que vinha. Não foi fácil refazer a memória. Foi grande a surpresa dela, que naturalmente não esperava tal contacto da minha parte. Eu já estaria na lista

se não nos virmos....

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Então, se não nos virmos, um Bom Natal!!! E é assim, com esta forma rebuscada, que milhares de portugueses se desejam mutuamente as Boas Festas.

Sempre a Descer

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Depois da 1ª experiência da caminhada em Montemor, decidimos ir em frente para novas caminhadas. Como queremos que tudo seja fácil e agradável, vamos tentar que seja sempre a descer... E no blog, entretanto criado, podemos acompanhar o evoluir destas caminhadas. Na 2ª caminhada andámos na Serra do Louro, em Palmela.

Flores

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Encontrei esta obra de arte numa rua de Copenhaga. Aqui fica a imagem para quem a quiser aproveitar.

Montemor

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Ontem foi dia de caminhada. Éramos 31. Percorremos 10,3 km à volta de Montemor. Entre as 9:30 e as 14 h. Depois almoçamos na Quinta da Fonte Santa MONTEMOR Subir ao monte, pramelhor ver a cidade Nesta actividade vamos explorar os arredores de Lisboa, apenas a cerca de 5 km dos limites da cidade. Vamos subir a um monte, na aldeia de Montemor, que fica entre Loures e Caneças. Até meados do século passado, eram aqui lavadas as roupas de muitas famílias de Lisboa, sendo transportadas pelas lavadeiras, retratadas no famoso filme "Aldeia da Roupa Branca". Partiremos do início da povoação, e depois de um cafézinho matinal, subiremos até à ermida, onde existe uma Capela, que teve as suas origens no séc. XVII, em honra de Nossa Senhora da Saúde. Aí ouviremos contar a história da origem desta capela, faremos uma pequena visita ao seu interior e admiraremos a paisagem. Subiremos então um pouco mais, até ao alto do Mosqueiro (marco geodésico de Montemor, a 358 m) e teremos então oportuni

A idade não perdoa

O meu pai, aí pelos 70 anos, disse-me para tomar conta das suas coisas. Já não queria decidir nada sem que eu soubesse. Deveria o Mário Soares fazer o mesmo? Será que a figura do Presidente da República se tenha degradado a ponto de poder ser um asilo para a 3ª idade. Numa altura em que se fala cada vez mais na idade de reforma aos 65 anos, fará sentido ter candidatos mais velhos a colocarem-se à partida para as eleições?

e 3 meses depois voltamos à normalidade

Desde a última vez que aqui escrevi, ainda tivemos várias trapalhadas do governo, uma interminável pré e campanha eleitoral, com muitas promessas e boatos, e finalmente as eleições. Depois devido à falta de legislação adequada, a precisar de um bom choque tecnológico, lá veio a contagem dos votos dos emigrantes, a tomada de posse do novo governo e agora, finalmente, vamos em frente com um rumo novo. Poderá um país prescindir de 3 meses sem rumo definido? Deveria ser também esta uma das prioridades do governo, de aprovar legislação adequada a uma tomada de decisões mais rápida.