O Trabalho e o Contribuinte [35]

Ao longo do mês em que estive hospitalizado aproveitei o tempo livre de tratamentos para me manter a par do que se passava no meu departamento e com a ajuda da rede móvel no PC portátil fui fazendo o que podia do meu trabalho. É que estando doente do coração não estava inválido.
O meu trabalho na EDP hoje em dia, é quase todo feito a partir do computador no gabinete. Recebo os pedidos de trabalhos, faço os contactos por e-mail ou telefone e envio as respostas. Como não podia ir ao terreno, combinei reuniões para outros lá irem e quase tudo se vai mantendo activo. E faço isso com grande prazer. E assim é foi muito mais fácil aguentar o tempo de clausura no hospital.
Achei muito estranho que algum@s amig@s me tivesses questionado sobre esta atitude, como se fosse completamente incompatível o estar doente (e de baixa) e continuar a trabalhar. Como se o trabalho fosse tão penoso para a vida, que até pudesse colocar em causa a minha saúde.
É certo que estes reparos vieram de quem tem um contrato de trabalho com o Estado. Será que é também aqui que se vê que o trabalho não é visto da mesma maneira se o patrão for o Estado (e o Contribuinte) e não o Cliente que nos paga o serviço prestado?

Comentários

Maria Franco disse…
Olá!!!!

Ainda bem que estás de regresso.

Há uns tempos que não vinha aqui "espreitar-te", sabes? é que apesar de ter um contrato de trabalho com o estado eu tenho que, a maior parte do tempo, assegurar o trabalho, a partir de qualquer sítio onde esteja e tomando por dia uma média de 12 / 14 horas diárias...
Bom... por agora perdoo-te a má interpretação!!!!!!!!!!!!!
Abreijos
FM

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