O meu vizinho [7]
Tenho um vizinho que já chegou aos 88 anos. Vivia num lar e teve um enfarte. Quando cheguei aqui vi que era muito difícil fazê-lo comer qualquer coisa ou mesmo dar-lhe os medicamentos. Rejeitava quase tudo. Por muito que se esforçassem as auxiliares, conversando com ele, falando-lhe da família, não havia quase nenhuma colaboração. E a comida pare ele vem sempre passada, em papa, tal como a sopa para facilitar.
No dia seguinte à hora do jantar, veio vê-lo uma neta.
E foi uma alegria.
Ela conversou com ele, sobre o que ele mais gostava na comida, sobre as coisas que ele fazia antes de estar doente, etc. E ele lá foi comendo quase tudo.
E a partir daí, quer com neta, com o filho ou com a nora, tem vindo a comer razoavelmente, e até tem colaborado melhor com as auxiliares quando não pode estar alguém da família.
Não há dúvida que aquilo que nos faz sentir melhor com a vida é um miminho, vindo de alguém da família ou de alguém que nos seja querido.
Só espero que quando a minha vez chegar, de não ter capacidade para me alimentar sozinho, também possa ter um miminho de alguma neta ou neto.
No dia seguinte à hora do jantar, veio vê-lo uma neta.
E foi uma alegria.
Ela conversou com ele, sobre o que ele mais gostava na comida, sobre as coisas que ele fazia antes de estar doente, etc. E ele lá foi comendo quase tudo.
E a partir daí, quer com neta, com o filho ou com a nora, tem vindo a comer razoavelmente, e até tem colaborado melhor com as auxiliares quando não pode estar alguém da família.
Não há dúvida que aquilo que nos faz sentir melhor com a vida é um miminho, vindo de alguém da família ou de alguém que nos seja querido.
Só espero que quando a minha vez chegar, de não ter capacidade para me alimentar sozinho, também possa ter um miminho de alguma neta ou neto.
Comentários