O Estado da minha Crise [16]

Hoje é o 18º dia de permanência aqui.
Já recebi 117 doses de antibióticos, além de vários outros medicamentos para nivelar a tensão arterial, para proteger o estômago e para outras coisas que agora já nem me lembro para que servem.
Segundo parece, através das análises de sangue que vão sendo efectuadas, a bicharada que me atacou o coração, está a morrer aos poucos.

No resto do tempo vou-me mantendo ocupado com o trabalho da EDP, com a leitura de jornais, com visão de filmes e alguma TV. Alguns amigos têm-me questionado sobre o que é isso de estar no hospital (de baixa) e continuar a trabalhar. Tenho-lhes explicado que actualmente na minha empresa e na minha actividade em concreto, todo o trabalho passa necessariamente (e quase em exclusivo) pelo computador. Só ficam de fora as reuniões e as saídas em serviço para contactos. Assim aqui nos hospital recebo os trabalhos, faço os contactos por e-mail ou telefone e envio as respostas. Marco reuniões para outros lá irem e quase tudo se vai mantendo activo. E faço isso com grande prazer. E assim é muito mais fácil aguentar este tempo de clausura aqui no hospital.
Quanto aos porquinhos do México ainda não os vimos por cá.

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