Os hábitos e vícios [11]

Ao longo da vida vamos ganhando alguns hábitos e até vícios que nos acompanham no dia a dia.
Eu quando saio de casa, passo por um café à entrada do Metro em Odivelas, ou à saída em Lisboa, e bebo um café. É aquela ideia peregrina de que este estimulante é que nos aquece os motores para um dia de trabalho.
Às vezes é a pausa a meio da manhã, para dois dedos de conversa com os colegas, acompanhado às vezes com uma saída para ir a um café.
Depois do almoço com amigos e colegas de trabalho, é natural não prescindirmos de vinho, e rematamos a refeição com uma rodada de cafés.
E se eu fumasse, seria também obrigado a uma série de paragens ao longo do dia para manter os níveis da nicotina.
E depois ainda temos a lata de dizermo-nos uns aos outros que são estes ou outros hábitos que dão sentido à nossa vida, sem os quais não podemos viver (“eu não consigo funcionar como deve ser sem um cafezinho matinal”).
Pois aqui no Hospital nada disto existe para os doentes e portanto não faz falta.
Vivemos com outras rotinas de que já dei notícia, e é assim que a nossa vida vai ganhando outro sentido.

Comentários

Mª Emilia Crespo disse…
Olá TÓZÉ: Desculpe a familiaridade com que o trato mas é como o identifico quando a minha filha, a Carla Crespo, se refere a si. Soube há momentos que resolveu "residir" no Hospital. Podia ter escolhido, por ex. uma suite no Algarve...Espero saia bem depressa e completamente curado. Felicito-o pelo seu blog. Rápidas melhoras. Beijinhos para o casal. Mª Emilia Crespo

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