O Cateterismo e o sorriso EDP [33]
Trabalhar na EDP tem normalmente implicações no relacionamento com as outras pessoas, tal como já referi num outro texto "O Roupão da EDP".
Também me aconteceu durante o Cateterismo. Na troca de impressões inicial com o médico, durante a preparação do corpo para a entrada do cateter, lá chegamos à EDP.
Eu que estava ali para ver o estado das minhas canalizações na chegada do sangue ao coração, e sendo um doente com tensão alta, tive logo a oportunidade de saber de um problema de tensão baixa.
A diferença é que a minha é a tensão arterial e a dele era a tensão eléctrica.
Acabou por ser um diálogo interessante, e com muitos sorrisos, porque é a falar dos nossos problemas comuns que mais fácil nos entendemos e assim já tenho um caderno de encargos para tentar resolver depois do regresso ao trabalho.
Ah, o Cateterismo...
Quando era pequeno a minha mãe (Gracinda) obrigava-me a esfregar bem as orelhas por dentro e por fora para não haver lá sujidade suficiente para se plantarem lá couves... era assim que ela dizia.
Quando soube que tinha problemas no coração também nas lavagens matinais esforcei-me ao longo dos anos para o lavar bem por fora, como se estivesse a esfregar a alma. Afinal resultou nalguma coisa, porque tinha a canalização toda limpa.
Difícil, difícil, não é fazer um Cateterismo. Aquilo que eles tinham escrito no texto que me foi entregue na véspera, aconteceu tal e qual, e na conversa com o médico, no meio dos problemas das tensões, também fui sendo avisado das pequenas sensações que iria sentir.
Difícil mesmo é arrancar os pensos quando por baixo temos pêlos. Isso é que é doer a sério.
Também me aconteceu durante o Cateterismo. Na troca de impressões inicial com o médico, durante a preparação do corpo para a entrada do cateter, lá chegamos à EDP.
Eu que estava ali para ver o estado das minhas canalizações na chegada do sangue ao coração, e sendo um doente com tensão alta, tive logo a oportunidade de saber de um problema de tensão baixa.
A diferença é que a minha é a tensão arterial e a dele era a tensão eléctrica.
Acabou por ser um diálogo interessante, e com muitos sorrisos, porque é a falar dos nossos problemas comuns que mais fácil nos entendemos e assim já tenho um caderno de encargos para tentar resolver depois do regresso ao trabalho.
Ah, o Cateterismo...
Quando era pequeno a minha mãe (Gracinda) obrigava-me a esfregar bem as orelhas por dentro e por fora para não haver lá sujidade suficiente para se plantarem lá couves... era assim que ela dizia.
Quando soube que tinha problemas no coração também nas lavagens matinais esforcei-me ao longo dos anos para o lavar bem por fora, como se estivesse a esfregar a alma. Afinal resultou nalguma coisa, porque tinha a canalização toda limpa.
Difícil, difícil, não é fazer um Cateterismo. Aquilo que eles tinham escrito no texto que me foi entregue na véspera, aconteceu tal e qual, e na conversa com o médico, no meio dos problemas das tensões, também fui sendo avisado das pequenas sensações que iria sentir.
Difícil mesmo é arrancar os pensos quando por baixo temos pêlos. Isso é que é doer a sério.
Comentários
Isso é que interessa. E que continue assim.
Quantos aos pêlos, é fácil: porque não te depilas?
(Livra!!!)
Abraço
De certeza que o optimismo que te é inacto não foi indiferente à boa recuperação.
Um abraço (não muito apertado porque os pelos já foram castigados pelos adesivos...)
fernanda