Há mensagens que pela sua actualiade originalidade e qualidade merecem que eu partilhe com quem até aqui ler estes textos. Veio de um colega, grande amante das coisas boas da vida. Giotto Há muitos anos, muito antes do aparecimento da televisão, do computador e do telemóvel, deu-se um acontecimento, de tal forma mediático, que ainda hoje, rivaliza com as super-notícias que pululam pelos jornais das televisões, em horário nobre. Na altura, nem os jornais da terra (a existirem) fizeram eco do nascimento. Embora, nascer, na altura, é que fosse notícia. E não morrer, como acontece hoje. Hoje, como sabem, morre-se a toda a hora na televisão. Seja na estrada, num filme de suspense com o serial killer de serviço, numa disputa de vizinhos em Freixo-de-Espada-à-Cinta ou num atentado bombista em Jerusalém e no Iraque. Morre-se a toda a hora, numa sangria desatada, dando ao mundo parecenças com um vulgar matadouro. Os pais da criança, mudos de espanto, assistiram à chegada de anjos e arcanjos, p...